quinta-feira, 17 de abril de 2008

A sedução do blog

A primeira preocupação que vem à tona ao se propor o desafio de manter um blog é como alimentá-lo com conteúdo capaz de atrair leitores. Eis a questão, para cuja resposta só terei na medida em que experimentar, insistir e não desistir. Aliás, é um dos meus maiores defeitos, não temer os desafios, muito menos desistir enquanto não esgotar todas as possibilidades de ir em frente. Vamos lá. Já recebi algumas críticas e também apoios. Está tudo registrado, quando tiver o domínio total desse tal de computador ousarei avançar, mas deixar de escrever, contestar, criticar, aplaudir, sugerir, etc. e etc. nunca.
As virtudes do blog estão no conjunto de vantagens que, à primeira vista, está à nossa disposição. Escrever quando puder e quiser é uma delas. Elencar os temas, formas, conteúdo e outros mais é tudo uma questão voluntária, individual, pessoal etc. e tal. Vou exercitar o direito de expressão nos limites, em margem mínima de auto-censura, o que torna mais fascinante a arte de escrever.

Também a interação com o leitor é um enigma que só o tempo esclarecerá. Porém, se apenas um leitor se der ao trabalho de acompanhar o que a gente escreve, pode estar aí o começo de uma longa história. Nenhum cidadão é uma ilha numa época em que o indivíduo à frente de um computador pode comunicar-se com o mundo, e num mundo heterogêneo há espaço – via internet – para o medíocre, mas também para o gênio. Não sou uma coisa nem outra. Só o tempo dirá em qual das extremidades merecerei estar. O que sei é que enquanto não desisto, não serei vencido.

Assim, parto para minha nova experiência com a mais otimistas das expectativas, pela determinação de ocupar espaço a que tenho direito por experiência, por legitimidade e, sobretudo, por imposição da luta que, no mínimo, nos torna mais digno.

Sem mais, embarco no mundo virtual onde virtualmente serei contestado, apoiado, criticado, ridicularizado e posso vir a ser até processado. Só não sei dizer como cumprir uma pena no mundo virtual. Embarco nesse fascinante vôo, permitindo-me uma veleidade: delete-me se for capaz.

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